domingo, 22 de maio de 2011

Facebook e outras redes sociais causam problemas de segurança para as empresas


Uma pesquisa feita pela Panda Security em março desse ano revela que as redes sociais como o Facebook, YouTube, Twitter e Orkut debilitam a privacidade e contribuem para a infeccão das redes.
De acordo com a pesquisa, 78% das empresas pesquisadas utilizam as redes sociais como ferramentas para apoiar a investigação e a inteligência competitiva, melhorar o serviço de suporte ao cliente, implementar as relações públicas e as iniciativas de marketing e gerar benefícios diretos. Mas há problemas com relação à segurança, legitimidade e privacidade.
                                                                      
Nessa pesquisa, o Facebook é mencionado como o principal culpado pelas empresas que sofreram infecções de malware (71,6%) e violações de privacidade (73,2%). O YouTube ocupa o segundo lugar quanto a infecções (41,2%), e o Twitter contribuiu para um número significativo de violações de privacidade (51%)
Para as empresas que relataram perdas econômicas devido a violações de privacidade por parte dos colaboradores, o Facebook foi novamente o mais mencionado como a rede social em que essas se originaram (62%), seguido do Twitter (38%), YouTube (24%) e LinkedIn (11%).


A  identidade digital deveria ser uma autêntica prioridade, mas a realidade não é bem assim, nem para as principais redes sociais nem para as empresas. A facilidade com que qualquer um pode criar um perfil utilizando denominações comerciais reais, implica na possibilidade de este poder fazer comentários e fornecer informações em nome de empresas legítimas.
Assim se criam comunidades de usuários “enganados” por assumirem que tal conta é legítima, e através desses perfis são emitidas informações que podem ir contra a marca e desencadear uma crise que poderá resultar num impacto direto na atividade de negócio. Apenas algumas redes, como o Twitter, permitem legitimar a conta tornando-a oficial, mas em muitas outras não existe mecanismo semelhante. É recomendável o registo pró-ativo de todos os perfis relativos a uma marca nas principais redes sociais, deixando bem claro que se trata do canal oficial, caso não existam outros mecanismos de certificação para tal finalidade.

A Web 2.0. demonstrou ser de uma eficácia extrema e um modo econômico de implementar ações de marketing, comunicação e apoio ao cliente, etc. No entanto, da mesma maneira que as redes sociais podem ser benéficas, as empresas ficam expostas a inúmeros riscos e desastres de relações públicas.”

Para Ricardo Bachert, Diretor de Consumo da Panda Security Brasil, os planos de segurança das empresas, independentemente da sua dimensão, devem conter planos de contingência e de atuação em caso de crise pública causada por qualquer uma destas plataformas, que possa resultar em danos financeiros ou na reputação corporativa.

“Obviamente, os cibercriminosos dirigirão a sua atenção a empresas que utilizem redes sociais com o objectivo de lançar ataques direcionados, que, por sua vez, resultarão em maiores benefícios do que se lançados a usuários particulares.

Por: Rafayelle Rodrigues

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