domingo, 22 de maio de 2011

Redes pós orkut tentam diminuir a exposição do usuário


A internet está na faseweb 2.0, de apogeu das redes sociais, de aumento da produção de conteúdo por parte do usuário, acabou se tornando um completo laboratório de observação do comportamento humano. Enquanto no mundo físico todos estão separados, uns em condomínios fechados em bairros nobres, outros em favelas, online se tem um encontro muito mais frequente de todos com todos. 

Isso nos possibilita observar com mais nitidez os preconceitos presentes nos mais variados discursos, até porque a maioria se sente mais à vontade para falar o que realmente pensam na rede do que fora dela.
Como primeira rede social a se popularizar no Brasil, o Orkut serviu de experiência, não só para que as pessoas soubessem o que querem e o que não querem numa rede social como também para que as diferenças começassem a surgir.

Nos começo, você precisava de um convite para ter uma conta no Orkut, o que serviu para conferir aos participantes aquela sensação de “sou VIP” . Depois o portão abriu e aquela rede social passou a atrair vários tipos de pessoas, contemplando todo o pluralismo da brasilidade, para o bem e para o mal.

O Orkut  não só possibilita como estimula a exposição excessiva, as pessoas entram no clima e depois vem aquela impressão de que algo está errado. 

Você se expõe demais, o vizinho se expõe demais e começam os problemas causados nessas situações em que cada um viu mais do que deveria ter visto.

Já No Facebook, assim como no Twitter, o fluxo de informações se dá sem que você precise ir ao perfil das pessoas. Dessa  forma, além de não ver tão de perto tudo o que cada usuário está exibindo, você acaba vendo apenas aquilo que as pessoas mandaram, mas nada impede que as pessoas vejam o que você exibiu anteriormente.

Por : Rafayelle Rodrigues

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